Puma Punku é um sítio arqueológico composto de um grande complexo de templos e monumentos, localizado em Tiwanaku, Bolívia. O nome Puma Punku é originário da língua Índigena e significa "A Área da Puma".
O complexo de Puma Punku consiste de esplanadas, templos e monumentos, formados com pedra do estilo megalítico. O sítio principal possui 789 metros de comprimento por 485 metros de largura. A borda oeste de Puma Punku é ocupada pela “Plataforma Lítica”, um terraço de pedra de 25,8 de extensão. Este terraço é pavimentado com múltiplos blocos de enormes pedras. A Plataforma Lítica contém a maior pedra encontrada em todo o sítio arqueológico de Puma Punku e Tiwanaku. Baseado nas propriedades da rocha da qual foi extraída, é estimado que essa única pedra tenha 131 toneladas métricas. O núcleo das construções em Puma Punku consiste de argila, enquanto o acabamento consiste de areia e pedregulhos. Escavações no sítio de Puma Punku documentaram a existência de cinco épocas distintas de construção, além de pequenas reformas e remodelagens ocorridas em outras épocas.
Durante seu apogeu, acredita-se que Puma Punku era um local "incrívelmente maravilhoso", adornado com placas de metal polido, cerâmicas de cores brilhantes e ornamentado com quadros e peles, frequentado por sacerdotes e pela elite, que vestiam-se com roupas cerimoniais e jóias exóticas. A compreensão da natureza deste complexo arqueológico ainda é limitada, devido à sua antiguidade, falta de provas escritas e o atual estado de elevada deterioração, tanto pelo desgaste natural mas também devida à depredação causada por visitantes e saqueadores.
No programa Alíenigenas do passado pesquisadores dos antigos astronautas,incluindo Erich Von Daniken afirmam que Puma Punku foi construido diretamente por extraterrestres.
O primeiro ponto destacado nos episódios dos alienígenas do passado é as rochas de Puma Punku.Na série os pesquisadores nós afirmam é que aquelas pedras não eram de arenito,mas sim de granito e diorito,e eles dizem mais.Para deixar as pedras com aquela estética era preciso ferramentas com pontas de diamantes.
O mais interessante e que eles mentiram sobre a natureza das pedras,elas não são de granito e nem de diorito mas sim de arenito vermelho e Andesito(que podem ser trabalhados por ferramentas com pontas de pedras e etc),outra falacia e que Von Daniken ainda afirma que o mais pesado dos blocos de pedra chegam a 800 toneladas,sendo que na verdade o mais pesado tem 130 toneladas.
Tudo isso que estou apontando tem respaldo na ciência,que explica como toda Puma Punku foi erguida,é no final ainda deixarei alguns links com artigos científicos para todos vocês lerem.Essas rochas foram moldadas do mesmo modo que a maioria dos trabalhadores de pedras faziam(usavam pedras duras para bater criando depressões e pedras planas com areias para criar superfícies polidas e etc) e evidências dessas ações são encontradas por todo o sítio arqueológico.
Vestígios dos trabalhos manuais de Puma Punku
Sobre os cortes precisos nas pedras estudos recentes(que também serão especificados em link´s abaixo) mostram que tudo foi feito com formões.Muitos dizem que o povo na época não tinha o domínio para moldar metais,mas é fato que a arqueologia comprova que os povos pré-andinos eram hábeis trabalhadores do metal nessa época.Abaixo podemos ver os moldes para suas ferramentas metálicas,moldes esses feitos no próprio sitio arqueológico.
Mas ainda fica um questionamento,é a superfície extremamente plana das rochas,que os teóricos dos antigos astronautas tanto falam?,como foram feitos?.A resposta também e bem simples.Para fazer superfícies planas com ângulos retos você não precisa de tecnologia alienígena, você só precisa de um esquadro ou um equivalente simples. É importante ter em mente que Puma Punku teria sido construído milhares de anos depois dos egípcios, que tiveram todo tipo de esquadros, prumos de chumbo, níveis, e assim por diante , é um completo ferramental básico para pedra
E mais,sobre as superfícies planas,nem todas são tão planas assim como vocês podem ver nas imagens abaixo.
Mas os teóricos dos antigos astronautas não param por ai não,eles dizem que seriam impossíveis os índios Amara(vistos como os construtores de Puma Punku) construírem tal obra pela ausência de escrita em sua cultura.Mas o que os teoricos não sabem e que os Amara usavam iconografia e arte comuns da sua cultura chamada Yaya Mama.Todos os ícones no sítio são Yaya Mama.
Sobre a suposta levitação das rochas,sabemos que elas tinham orifícios que davam pra passar cordas e puxar elas até o local predefinido.Enfim,não há muito o que dizer não.As informações que consegui para fazer esse post foram tiradas do documentário Alienígenas do Passado desmascarado e de estudos e artigos científicos que citarei logo abaixo.Estudar e ler todos os link´s que colocarei abaixo e de extrema importância para quem se interessa pelo assunto.
LINK´S PARA PESQUISA
https://www.youtube.com/watch?v=W7NsUJAlkl0&index=2&list=PLaeFBonFoKstJlmXfMhlcxjTFoPDNXHGZ
https://faculty.eas.ualberta.ca/wolfe/eprints/cooke_encyclopedia_chp.pdf
https://www.jstor.org/stable/991281?seq=1#page_scan_tab_contents
Ponce Sanginés, C. and G. M. Terrazas, 1970, Acerca De La Procedencia Del Material Lítico De Los Monumentos De Tiwanaku. Publication no. 21. Academia Nacional de Ciencias de Bolivia
http://en.wikipedia.org/wiki/Pumapunku#cite_note-Isbell2004a-0
Isbell, William H. (2004), “Palaces and Politics in the Andean Middle Horizon”, in Evans, Susan Toby; Pillsbury, Joanne, Palaces of the Ancient New World, Washington, D.C.: Dumbarton Oaks Research Library and Collection
Jean Pierre Protzen, “Who Taught the Inca Stonemasons Their Skills? A Comparison of Tiahuanaco and Inca Cut-Stone Masonry,” The Journal of the Society of Architectural Historians, Vol. 56, No. 2 (Jun., 1997), pp. 146-167
Jean Pierre Protzen, “Inca Quarrying and Stone Cutting,” The Journal of the Society of Architectural Historians, Vol. 44, No. 2 (May, 1985)
Protzen (1997)
Ibid.
Sanginés (1970)
Protzen (1997)
Dieter Arnold. “Building in Egypt; Pharaonic Stone Masonry.” Building in Egypt; Pharaonic Stone Masonry, n.d. http://hbar.phys.msu.ru/gorm/ahist/arnold/arnold.htm
Archae Solenhofen. “Ancient Egyptian Stoneworking Tools and Methods.” Ancient Egyptian Stoneworking Tools and Methods, March 31, 2002. http://www.oocities.org/unforbidden_geology/ancient_egyptian_copper_slabbing_saws.html
COLIN A. COOKE, MARK B. ABBOTT, ALEXANDER P. WOLFE. “Metallurgy in Southern South America” http://faculty.eas.ualberta.ca/wolfe/eprints/cooke_encyclopedia_chp.pdf
Lechtman, H.N., 1998, Architectural cramps at Tiwanaku: copper-arsenic-nickel bronze. In Metallurgica Andina: In Honour of Hans-Gert Bachmann and Robert Maddin, Deutsches, edited by T. Rehren, A. Hauptmann, and J. D. Muhly, pp. 77-92. Bergbau-Museum, Bochum, Germany
The New Scientist. “A Chronology of Prehistoric Metallurgy:” A Chronology of Prehistoric Metallurgy:, October 23, 1993. http://www.ancient-wisdom.co.uk/metallurgy.htm
Vranich, A., 1999, Interpreting the Meaning of Ritual Spaces: The Temple Complex of Pumapunku, Tiwanaku, Bolivia. Doctoral Dissertation
Andean Archaeology edited by Helaine Silverman http://books.google.com/books? id=GXcwi84zNokC&pg=PA172&lpg=PA172#v=onepage&q&f=false
archaeology.org. “Tiwanaku Q&A” Tiwanaku Q&A, n.d. http://www.archaeology.org/interactive/tiwanaku/qanda.html
ancientaliensdebunked.com
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